Cachaça Baraúna
Os índios Arataguis habitavam as terras, onde hoje está configurado o município de Alhandra, na microrregião do litoral paraibano. O nome deve-se a uma expedição portuguesa que achou a região muito parecida com a cidade de Alhandra, em Portugal. A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, no estilo barroco rural, foi uma das primeiras a serem erguidas, em 1740, e em 1758, Alhandra se tornou a primeira vila da Paraiba. Os primeiros colonizadores portugueses se estabeleceram para cultivo da cana-de-açúcar, o que trouxe grande prosperidade à região, com seus vários engenhos.
É deste municipio que vem a nova cachaça Baraúna, que recebeu esse nome em homenagem à árvore típica do Nordeste, conhecida pela resistência em todo o tempo, estabelecendo uma associação com o sabor da bebida antes, durante e depois da degustação.
José Rodrigues, atual proprietário do engenho, era neto de fabricante de cachaça e rapadura. Passou a infância no universo da cana-de-açúcar, brincando na "bagaceira" e, adulto, foi trabalhar numa usina, onde ganhou experiência, atuando na seleção de leveduras. A união dessa vivência com o sonho de produzir, um dia, sua própria cachaça, deu início ao projeto da Baraúna.
Para o novo produtor, fazer cachaça é uma verdadeira arte, por isso tudo é feito com muito cuidado, desde a escolha do tipo de cana, colheita, moagem, o tempo de fermentação, destilação e o engarrafamento.
A cachaça Baraúna vem de um alambique com capacidade para produzir 150 mil litros por safra, com cana própria, sendo a seleção das leveduras feita através de exame do DNA. A cachaça Baraúna tem 42° GL e acidez baixa. 0 engenho possui equipamentos modernos com desfibrador e duas moendas, associando um extremo cuidado com a higiene.